quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ZÉ DA PRAIA - UM EREMITA CONVICTO

Zé da Praia: um eremita convito


*Reportagem publicada no Jornal Fala Rio Grande
out. 2004





Quem nunca teve vontade de jogar tudo para o alto, "chutar o pau da barraca" e seguir suas convicções sem se importar com o 'resto' do mundo? Somos constantemente desafiados, em nome das regras de convivência social, a encontrar um meio termo: nem abrir mão dos nossos próprios valores nem nos tornarmos anti-sociais. Há pessoas, entretanto, que não conseguem se adaptar às regras do jogo, e, decepcionadas, tornam-se eremitas. O Zé da Praia é uma dessas pessoas e vive isolado do mundo em praias desertas de Tapes.





O que interessa a José Carlos Boeira Freitas, 58 anos, é a vida sossegada, livre e sem preocupações. Zé da Praia, como é conhecido popularmente, vive acampado, isolado do mundo, em beiras de praia da Lagoa dos Patos há mais de 25 anos. Desenhista por profissão, desiludido com os problemas da vida em sociedade, encontrou na pesca, ofício que herdou do pai, uma forma de sobreviver. O único problema que o Zé vê hoje no seu pequeno mundo é a falta de gelo para armazenar o peixe que pega e leva para a vila de pescadores de Tapes, com o barco do amigo Aldo, Clodoaldo Soares dos Santos, 61 anos.





A embarcação que usa, meio que tem para ir à cidade, é emprestada porque nunca conseguiu financiamento para adquirir o seu próprio barco, apesar de ter sido registrado como pescador profissional e, antes disso, trabalhar na pesca com licença do IBAMA. "Eu vim aqui para Lagoa dos Patos pescar faz muitos anos, não renovei a licença e ela caducou", explica e compreende: "não adianta, a lei tem que ser como eles fazem ela". Seus documentos foram renovados há pouco tempo, mas só terá direitos daqui alguns anos. Entretanto garante: "eu não estou me importando muito com isso, com dinheiro". Zé sabe, porém, que tem gente que nunca pescou, mas consegue os mesmos direitos: "no mundo tem de tudo", lamenta.





Já morou em vários lugares na beira da praia, mas pretende fixar-se no local em que está agora, conhecido por "Caída do Pinho", na costa leste da Enseada da Lagoa dos Patos em Tapes. Nesse local, é mais fácil de pescar e mais abrigado do vento. Sobre suas habilidades, disse fazer qualquer tipo de desenho, inclusive cria novos modelos, entretanto não quer se dedicar a isso. Indagado se prefere a pesca, disse que não é essa a questão: "é que nunca achei fundamento para isso (o desenho)". Sai de seu acampamento no máximo por 2 ou 3 dias, quando leva peixe para a cidade, ou quando tem algum problema para resolver.





O seu sonho, agora, é conseguir fazer um pequeno barquinho para pescar na lagoa de fora e fazer funcionar um gerador para ter gelo e não desperdiçar peixe. O interesse não é ter lucro, apenas trabalhar para subsistência. Zé relembra momentos em que o auxílio das pessoas foi muito importante. Recentemente, perdeu as redes e o barco que tinha em um temporal, e o amigo Aldo o ajudou. Mas é preciso "ir à luta, porque ninguém pode parar a sua vida para me ajudar". Zé diz que precisa se organizar, nesta nova fase de sua existência, em que está morando num lugar novo, com um barco emprestado e sem os antigos companheiros: cerca de 30 cachorros. Lamenta, contudo, as limitações que tem em razão de ser sozinho, mas se conforma: "a vida da gente é isso aí, não dá para pensar muito, porque se pensar, não se consegue viver".

Faz muito tempo que perdeu o contato com a família. Soube que seu pai já não vivia quando passados oito anos de sua morte. A notícia veio através de um dos quinze irmãos, que o visitou há um tempo que não soube precisar. Sua família se espalhou pelo mundo, tem irmão morando até em São Paulo. Vive sem rádio ou televisão, nem mesmo luz elétrica.

O título de eleitor estava vencido, e há anos não votava, mas não tem preferência por partido ou político: "eu não sou a favor ou contra de ninguém, para mim tanto faz um ganhar do outro, pois não vou pedir nada para ninguém mesmo". Sobre a crise política no Brasil, Zéviu alguma coisa quando esteve na casa de Aldo, mas não se impressiona muito: "isso é natural, eles dizem que é roubalheira, mas não é; é apenas outro modo de ver. Há tanta coisa no mundo que ninguém consegue controlar. Então eles acham que o dinheiro sumiu e alguém tem que dar conta, mas é dinheiro que vai para outros fundos, que não se sabe o que foi feito, e começam as acusações. Os políticos arrecadam dinheiro do governo para alguma coisa, e vai sendo distribuído. E agora para saber aonde anda? São verbas que vão para crianças, doentes e aposentados, além de aviões, navios e outros. É um dinheiro morto, que não tem como dar conta".





Zé lembra que muita gente ganha dinheiro sem trabalhar, e, depois, se não fosse o governo, quem iria fazer esse conforto todo que tem nas cidades? "Eu é que não", salienta. "Tem gente que não tem nada, ganha um salariozinho e chama o governo de ladrão. Sou contra isso. Eu cuido da minha vida para não morrer de fome e cada um cuida de si do jeito que pode", simplifica.





A viagem







Zé cansou de lutar na vida, vivia de propaganda. Trabalhava um tempo numa firma, saía e ia para outra, até que foi se cansando de ter que correr atrás de emprego. "Aí eu desisti de tudo: quer saber de uma coisa? Vou arrumar um barquinho e vou pescar. Então, vim embora, viver nos matos, e aqui estou até hoje". Ele mesmo fez um barquinho, um baleeiro e saiu para se aventurar na lagoa, mas naufragou pela costa tapense e foi ficando.



















Com quem aprendeu a pescar?

Meu pai era marinheiro, trabalhava na marinha mercante e, quando saiu, se arrolou como pescador. Eu tinha 6 anos e já saía com ele para pescar, na Barra do Ribeiro, onde nasci. Com 17 anos fui para Porto Alegre estudar e trabalhar e depois voltei a pescar, mas por minha conta.









Estudou até que série?

Na época, estudei até a segunda ginasial, nem sei como chama agora, pois mudou tudo.



Quando você entrou neste barquinho já sabia como queria viver?

É, eu queria viajar, pescar, acampar. Eu gosto desta vida. Tenho tudo lá em Porto Alegre, se quisesse, iria para lá. O que eu não gosto é de ter que estar procurando emprego. Ficar implorando que alguém, pelo amor de Deus, me arrume um serviço.









Antes de abandonar a cidade, você disse que desenhava. Como era sua a vida? Gostava do que fazia?

Claro que eu gostava, mas é que ninguém paga o que vale nosso trabalho, eles exploram a gente. Uma pessoa que estuda, que faz qualquer tipo de desenho não pode trabalhar por salário mínimo, que dá só para passagem e comida. A gente sabe o valor das coisas, mas eles não pagam e isso desgosta. Em época de eleição, eu trabalhei aqui em Tapes fazendo placas para os candidatos, o valor dela, no atelier, era R$ 100,00, mas eu recebia R$10,00. Não dá para agüentar isso.



Mas essa forma de viver, trabalhar apenas para comer, não é a mesma coisa que vive hoje? O que há de diferente?

É... é a mesma coisa. Só que na cidade, a gente não pode viver só de comida. Tem que comprar roupa, andar bem vestido, não dá para andar como eu ando aqui no mato. E é passagem para cá e para lá...







Há pouco tempo (uns 15 anos), fui para Porto Alegre, arrumei uma mulher e pensei em mudar de vida, mas aí ela veio embora, justamente quando arrumei um emprego, antes estava vivendo só de biscate. Comecei a pintar placas do posto Ipiranga, mas também ganhava pouco. Quando eu e meu colega pedimos aumento, não ganhamos. O patrão ficava só debochando da gente. Ele resolveu sair e eu saí também, voltei para a pescaria.





Há quanto tempo não vê a família?

Faz muito tempo que não vejo eles, nem sei quanto tempo, pois a vida passa aqui no mato que a gente se esquece até do tempo, do dia, do mês, do ano, até se é sábado ou domingo a gente esquece. Para quê, também, se preocupar com isso? O tempo é uma coisa que nunca penso. Minha mãe, se estiver viva, deve ter uns 80 anos. Morava na Vila Santomé, pouco antes de Viamão. Eu também morava lá, mas perdi o contato.









Quem te colocou o apelido de Zé da Praia? Você gosta de ser chamado assim?

Aqui em tapes começaram a me chamar assim, por que eu vivia só na praia. Falavam no Zé e aí alguém perguntava: qual Zé? E aí foi ficando o Zé da Praia, mas eu não me importo, para mim tanto faz.









De que você mais sente falta?

(silêncio) Sabe que isso é uma coisa que eu nunca pensei? Sei lá, eu levo uma vida tão despreocupada, para mim tudo está bom, não sinto falta de nada.









Não sente falta de uma companheira?

Já tive umas quantas, mas não deu certo. Ninguém consegue viver a vida que eu vivo. Para eu arrumar uma mulher, tenho que ir para a cidade. Elas ficam aqui uns dois ou três dias, às vezes uma semana, mas depois não querem mais. Uma vez tive uma que, quando sentiu que já estava há muito tempo aqui, não quis mais. Ela começou a querer caminhar muito, ir para a cidade, e eu tranquei, não dava dinheiro. Quando ela percebeu, começou a me ameaçar. Um dia ela disse para mim: "eu não sou bicho para viver no mato", aí disse que bicho ela não era, mas que tinha os pés bem feios, "até uma capivara tem os pés mais bonitos que tu". Olhei para os pés dela e não agüentei, disse que podia ir embora e ela, brava, foi. Ela usava só chinelo e aí tinha os pés bem mais largos que os meus, e parte dos dedos era esgamelada (abertos para fora). Nos reencontramos quando eu estava com outra, na cidade, que deu um corridão nela. É difícil, acho que nem aqueles índios lá da Amazônia conseguem viver do jeito que eu vivo. Não nasci para o casamento.



Tem filhos?

Parece que sim. Dizem que uma mulher que viveu comigo aqui no mato ganhou uma menina. Eu a levei para Porto Alegre e ela ganhou lá na Santa Casa. Diz ela que a guriazinha é minha filha, mas eu não sei, por que a tirei do marido. Depois ela voltou para ele, garantindo que a criança é minha. A mulher era casada, não quis separar e aí não pude nem registrar a menina. O marido também não queria dar o divórcio porque eles tinham mais duas filhas. Vi a menina quando era pequena e depois quando com uns sete anos. Eu me afastei para não criar problemas. Não sinto falta de conhecer, porque nunca me apeguei. A mãe ficou pouco tempo aqui comigo. O pai, mesmo, é o outro. A vida é cheia de mistérios...









Já desvendou algum desses mistérios, Zé?

Tem gente que nasce para conhecer alguém e viver a vida toda junto. Não é a gente que quer: é o destino.









Por sua vontade, viveria na cidade, casado, com família?

Claro que sim, tentei umas quantas vezes, e não deu certo. Uma vez juntei uma mulher que andava atirada nas ruas, eu trabalhava de vigilante e ganhava bem, aí achei que íamos viver bem. Mas depois comecei a me descontentar e tivemos que nos separar.









E a solidão? Quando tem vontade de conversar com alguém, ou quando fica triste, como faz?

Eu pego um cavaquinho que eu tenho e toco, faço barulho para distrair a cabeça e não pensar. O que a gente não pode é ficar pensando na vida. Também caminho pelo mato, achando o que fazer.









Como se sente quando está na cidade?

Igual a qualquer um. Estranho um pouco, mas tudo bem. Tem muita gente ruim no mundo. Um pouco eu me isolei por causa disto: sempre tinha algum conhecido ou firma que trabalhava me prejudicando. Isso foi me desgostando. Quando a gente tem um sonho na vida e vai lutar por ele, mas alguém aparece para destruir a gente, dá muito desgosto. Comigo aconteceu isso daí.









O que aconteceu?

Eu tinha capacidade de ganhar dinheiro como água. Eu trabalhava na Pepsi Cola, pintando caminhões e outros materiais visuais. Aí começaram a rebaixar os preços, até que reclamei e eles pararam de me dar serviço, ficava um dia inteiro sem fazer nada. Às vezes me davam trabalho à noite, só para me fazer ficar lá e era obrigado a isso, para poder receber. Um dia discuti com o chefe e saí. Eu tinha muita prática nesta área. Nesta época, tinha uns 22 anos.









Tem saudade desse tempo, Zé?

O tempo da gente, nós nunca esquecemos. A vida da gente está sempre junto, com as partes boas e as ruins. Só que não dá para voltar atrás. O que passou não volta.









Se pudesse faria alguma coisa diferente?

(silêncio). Não.









Gostaria de ter outra pessoa contigo?

Sim, claro. Se tivesse alguém para me ajudar a fazer as coisas do dia-a-dia, eu iria para frente.









Como ficaria a sua liberdade?

Não me importaria, se tivesse alguém que me ajudasse mesmo, que tivesse iniciativa. Mas é difícil, porque pode aparecer alguém que não se adapta com o sistema de trabalhar. Se for preciso eu durmo até ao relento, não dou muita importância para essas coisas, mas não é qualquer um que vive essa minha vida.









E quando fica doente?

Eu me curo como posso, tomando chá. Esses tempos, com um temporal, meu barco foi ao fundo e tive que levantar de hora em hora para tirar a água. Tinha que entrar na lagoa gelada ou pegar chuva e apanhei muito frio nos rins e fiquei uns dias sem caminhar, ainda ontem sentia umas dores. Tive uma ameaça de pontada também. Fui poucas vezes no médico. Em Tapes, só fui uma vez, por causa de um esporão de pintado no dedo, que tive que operar, pois caiu o tendão. Eu nem sabia, estava morrendo e não sabia. Estava tonto, mas um conhecido me viu e me levou para o hospital, eu já estava com início de tétano e febre alta.









E quando ficar mais velho?

Eu não penso nisso. Enquanto eu tiver força para lutar pela vida eu luto. Depois, eu me escoro numa moita dessas aí e deixo a morte me buscar. A vida da gente é assim, não sabe o que vai ser. Não dá para pensar, se não a gente não faz nada.









A Culinária exótica do Zé da Praia







Zé cozinha o que tem para fazer no momento: pode ser arroz, feijão, trocados na cidade pelos peixes que pega, conforme a situação. Afirma que não dá importância para comida "nem penso muito na barriga, mas faço os meus 'grudes' aí". Conta que certa vez, veio um genro do seu amigo Aldo ficar uns dias com ele. Para comerem, pegou filés de tainha e miúdos de bagre, que cozinhou com azeite e cebola numa panela. O visitante perguntou o que era, e disse que não iria comer tripa de peixe. Então, Zé explicou que se não comesse iria passar fome. A sorte do hóspede, que tinha um paladar diferenciado do seu hospedeiro, é que havia um barqueiro acampado pelos arredores, com quem fez a sua refeição.







"Toda carne é boa, basta estar com fome. Já comi lontra, graxaim, o que aparece por aqui", garante Zé, que nos deu a receita de como preparar lontra: Basta dar uma fervura com sal na carne, cozinhar um pouco com cebola. A carne é bem macia, de cor vermelha e tem um gosto de biguá: "chega a se desmanchar na boca. É um bicho que come apenas peixe". A iguaria pode ser servida com o que tiver no momento: arroz ou pão. Está fazendo uma plantação de tomate, mas não dá muito. Já plantou outras vezes, mas não faz muita questão.



Amizade importante







Clodoaldo Soares dos Santos, 61 anos, pescador e aposentado, é a pessoa mais próxima do Zé da Praia. Cria de Tapes, como diz, conhece o Zé desde que chegou na cidade há mais de 25 anos. "Gosto muito do Zé, é uma alma boa. Quando minhas filhas eram pequenas, ele me auxiliou muito, nos ajudou a criá-las". Hoje, as filhas são casadas e já lhe deram até netos. Aldo se angustia com o modo de vida do amigo, que não se cuida: "o Zé acha que vai durar para sempre, que nada vai acontecer com ele". Uma das maiores discussões entre os dois eram os cachorros que o Zé mantinha em seu acampamento. Foi Aldo quem o convenceu de que a situação não era boa nem para os cachorros nem para ele, por causa da falta de comida e das doenças. Parte dos cães foram morrendo, mas Zéresolveu ouvir o amigo e deixou alguns dos companheiros na cidade, com outros donos. "Esses dias o Zé esteve aqui e viu como os animais estavam bem, gordos, ficou admirado e me deu razão".



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

GOSTO DE GENTE...

Gosto de gente com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, Idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade.




Gosto de gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.



Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama animais. Admira paisagens, poeira; E escuta.



Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, Compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si, Emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser! Gente que gosta de fazer as coisas que gosta,



Sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.



Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Com muito AMOR dentro de si. Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora suas lágrimas e sofrimentos.



Gosto muito de gente assim..... E desconfio que é deste tipo de gente que DEUS também gosta!



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

MAIS DO QUE ACREDITAR




Se você acredita que algo é possível, tentará realizá-lo. Se você sabe que algo é possível, esse algo acontecerá.

Como alcançar um estado além de apenas acreditar, um estado de saber? Agindo. A maior confiança surge ao fazer uma e outra vez. Não existem atalhos.



Não existem truques mentais ou tecnológicos. Arregace as mangas e ponha as mãos na massa. Em breve, você não apenas acreditará como também saberá.



Você pode acreditar que é capaz de correr uma maratona. Mas somente quando você acordar todo dia às cinco da manhã e se exercitar, dia após dia, você saberá que é capaz de correr a maratona.



Como diz o ditado, ver é acreditar. Da mesma forma, fazer é saber. É ótimo acreditar nas possibilidades. Você pode especular a respeito e imaginar toda sorte de coisas maravilhosas. Mas a ação é o que vai tornar todas essas coisas possíveis.



Arregace as mangas e comece a agir. Assim você saberá do que é capaz de conquistar. E, sabendo disso com absoluta certeza, você fará com que as coisas aconteçam.